sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Querido Pai Natal

Querido Pai Natal! Escrevo-te, porque como todas as crianças, tenho presentes a pedir-te. Escrevo-te porque partiste para a Lapónia num trenó cheio de amor e felicidade. Escrevo-te porque agora sei que existes...deste-me um presente muito grande. Este ano é a primeira vez que estarás longe, mas com o grande presente que me deste, estarás sempre perto. Como sabes nunca gostei do Natal, mas agora que sei que tu existes, vou sentir-me um bocadinho mais feliz. Tenho pena que não estejas na nossa casa dia 24 e 25, mas no meu presente reflete-se muito da tua presença. Eu, como todas as crianças, vou agarrar-me ao meu presente durante toda a noite...porque gosto dele, porque é bonito, porque cheira a laranja, porque é macio e fofinho, porque tem muito de ti nele, porque foste tu que me deste logo depois de teres partido para a tua jornada, a fazeres felizes muitas outras crianças. Prometo agarrar-me ao meu presente toda a noite e vê-lo brilhar. As estrelas brilham Pai Natal! O meu presente é uma estrela e por isso brilha todos os dias. Acordo sempre a olhar para o presente que me deste, e deito-me a olhar para ele também. Pai Natal! Pai Natal??!! Posso pedir mais um presente? Gostava que me viesses dar um beijinho no Natal. Pode ser, Pai Natal? Por favor! Já sei, já sei. Este ano é diferente dos outros. Nos outros anos tu davas os presentes aos outros meninos e estavas sempre comigo no Natal; este ano é o inverso. Mas não faz mal, eu compreendo que estejas cansado e demores mais tempo a chegar. É por isso que eu gostava de poder ir contigo, ajudava-te, estavamos juntos e assim, tu não te cansavas tanto. Sabes Pai Natal, vou olhar para o céu à tua procura, porque embora longe, tu brilhas, na casa de outro menino, a fazer esse menino feliz; e vou esperar, esperar que um dia me leves contigo nessa jornada.

Feliz Natal, Pai Natal.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Comprar bebidas alcoólicas só aos 18 anos?

O governo quer aumentar a idade minima legal para venda de bebidas alcoólicas, dos 16 para os 18 anos. Qual a minha opinião sobre a temática?


O adolescente é egocentrista e como tal sente que nada o afeta e gosta sobretudo de contrariar as normas e regras sociais, no sentido de se afirmar perante o adulto que continua a considerar que pode controlar os jovens com imposições e regras que “são para ser quebradas”. Independentemente da idade de permissão ao consumo, os jovens consomem cada vez mais cedo, pedindo aos mais velhos que lhes comprem as bebidas, ou consumindo as bebidas que os educadores deixam à disposição, em casa. Nesse sentido, parece-me que esta medida serve não mais do que incentivo ao consumo. É preferível um consumo consciente e com adultos presentes, com permissão aos jovens nas entradas em bares, do que a proibição e o consumo clandestino sem nenhum adulto por perto que os possa ajudar.


Deste modo, deve-se prevenir o consumo e não remediar com estas medidas que trazem aos jovens mais raiva para com os adultos. Prevenir com programas de prevenção ao consumo que mostram ser mais eficazes no aumento dos conhecimentos acerca do consumo e permitem o desenvolvimento de atitudes e expectativas mais seguras acerca do uso do álcool. Assim, no contexto de uma prevenção primária para uso do álcool, é importante que as intervenções se desenvolvam antes dos padrões comportamentais estarem estáveis e resistentes à mudança, ou seja, vamos intervir aos 12, 13 anos, nas escolas com programas de prevenção que se mantenham ao longo do tempo, com participação ativa dos jovens nesses programas.

O comportamento de consumo de álcool é aprendido através da modelagem, imitação e reforço, sendo influenciado pelas cognições, expectativas e crenças do jovem acerca do mesmo. Esses fatores em combinação com as competências pessoais e sociais pobres conduzem a um aumento da suscetibilidade às influências sociais para o consumo de álcool. É importante não esquecer que os nossos jovens vêm de meios bastante distintos e alguns contactam de perto com o álcool o que aumenta a probabilidade do consumo.

É nas Escolas que os alunos devem ser tratados de igual forma, com modelos exemplares e é na Escola que existe a possibilidade de maior eficácia na prevenção do consumo intervindo, com uma equipa multidisciplinar, através dos programas de Educação para a Saúde, interferindo nos fatores cognitivos, atitudinais, sociais, de personalidade, farmacológicos e de desenvolvimento que propiciam a iniciação e manutenção do consumo de álcool. Em Portugal, estes programas são incipientes, as Escolas são obrigadas a trabalhar na área da saúde, mas com pouca orientação e pouco apoio dos Centros de Saúde e das Famílias, essenciais a uma equipa coesa que se preocupe verdadeiramente com estes jovens.

Vivemos uma desresponsabilização social constante. A maioria dos educadores não colabora com a Escola, os Centros de Saúde não dispõem de meios para colaborar com as Escolas, os professores não estão sensíveis aos problemas. É tempo de não fugir ao problema do consumo de álcool, mas encará-lo de frente e vê-lo como uma solução.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Um Presente de Natal para a Vida

Era uma vez uma princesa de seu nome Joana, que vivia no Reino da Fantasia. Neste reino, nada era real, mas tudo era brilhante e luminoso.
Joana, uma menina de pele pálida e esferas azuis que sobressaiam no lugar dos olhos. Uma menina de rosto redondo, de linhas dóceis e sorriso simpático. Apresentava-se de cabelo curto, à menino e tinha umas sardas especiais.
Como todas as noites de Natal, Joana vivia com ansiedade para ver os seus presentes do Pai Natal. Sonhava ter a Barbie especial que todos os dias brilhava na montra da loja; com os seus cabelos louros, olhos azuis e lábios vermelhos maçã. Movia-se num corpo magro e alto e usava acessórios de moda imperdíveis. A Barbie era um brinquedo caro que a família de Joana jamais lhe poderia oferecer.
O pouco dinheiro extra do Natal era gasto numa seia mais rica em salgados, enchidos e alguns doces. Depois sobravam algumas moedinhas para se oferecer um pijama com pantufas de lã paras as noites frias, uma camisola lilás valorizada pelo lume da lareira acesa e umas meias-calças para vestir debaixo das calças, afogentando o frio. Apesar de não ter a boneca a princesa Joana estava feliz por receber qualquer presente.
Num belo Natal, que tinha tudo para ser tão perfeito como os outros, o tio Ivo; um senhor alto e moreno, com uma perna maior que a outra e que não havia estudado por não ser capaz, ofereceu um presente diferente à Joana.
O tio, apesar de não ter estudos, era um artista e Joana gostava muito dele. Era o tio que lhe chamava sardanisca, pelas suas belas sardas brilhantes e luminosas em dias de maior sol. O tio fazia as peças mais bonitas que algum dia Joana vira, em Madeira, realizando exposições com os seus colegas de trabalho.
O presente do tio era grande, tinha formas estranhas e uns circulos que andavam para cima e para baixo. Quando o tio ofereceu o presente à Joana disse:
- Para a minha bonequinha Sardanisca.
Rapidamente, a Joana abriu o embrulho e já com as lágrimas nos olhos, deu um abraço ao tio e disse:
- É linda tio.
O presente era uma boneca, chamada Joana de pele pálida e olhos esverdeados esbogalhados. Tinha rosto redondo de linhas dóceis e sorriso simpático. Vestia o vestido verde preferido da princesa e tinha uns arcos.
- Tio - exclamou Joana - Para que servem os arcos?
O tio retorquio:
- Ela é mexida como tu por isso tem os arcos para girar à cintura, como tu costumavas fazer.
Derepente a princesa reparou...
- Tio! A minha boneca também tem pintas na cara...
Todos riram.
- Pois - acrescentou o tio - tu também tens sardaniscas.
Não houve mais Natal nenhum em que a Joana pedisse uma Barbie.
Em todas as seias de Natal seguintes, lá estava a boneca Joana em cima da Pedra Mármore da lareira.

A Joana está crescida e a boneca continua a fazer companhia no seu quarto.

Moral da História: É mais importante o ato e o sentimento marcado no presente, que o valor material do mesmo. Assim, um presente barato poderá ter mais significado que um muito caro.
É importante que os adultos percebam e transmitam estes valores às crianças.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

No Trilho da Inclusão

"Este artigo visa projetar a inclusão dos alunos com Necessidades Educativas Especiais(NEE) no Ensino Profissional (EP). A EPNazaré dá os seus primeiros passoa neste apoio aos alunos que pode prevenir o abandono e o insucesso escolar.


Frequentemente ouve-se o termo "problemático" para definir um aluno com dificuldade de/na aprendizagem. As conotações negativas e desviantes do que são as dificuldades reais dos alunos não devem ser definidas com uma palavra que mentalmente associamos a comportamentos de oposição. Estas e outras formas erradas de comunicação traduzem a desvalorização e a falta de informação por parte dos agentes educativos sobre aquele que é o papel de cada um e aquelas que são as NEE dos alunos e que levam sistematicamente à sua Exclusão.


"...a inclusão das crianças e jovens com necessidades educativas especiais no quadro de uma política de qualidade orientada para o sucesso educativo de todos os alunos" e "...promover competências universais que permitam a autonomia e o acesso à condução plena da cidadania por parte de todos" são objetivos do Decreto-Lei nº3/2008 que propõe-se a aplicação na educação pré-escolar, ensinos básico e secundário setor público, privado e cooperativo. Não obstante as dificuldades de aplicação do DL extremamente burocrático e pouco pragmático, para uma intervenção de qualidade é necessário haver na Escola um sentido de comunidade; liderança; colaboração e cooperação; flexibilidade curricular e serviços; formação; serviços de educação especial; apoios educativos. Se pensarmos que a Escola possa ter todos os meiso mas que não existe o fundamental: a formação informal para todos os docentes e funcionários, continua-se teimosamente a tropeçar na Exclusão.


Essa procura de informação deveria partir de necessidades sentidas pelos agentes educativos bem como de iniciativas amplamente visiveis do Sistema Educativo (SE).


Simultaneamente, no EP verifica-se o aglomerar de alunos provenientes de CEF (Cursos de Educação e Formação) que não obstante, frequentemente, são encaminhados para CEF porque simplesmente faltam às aulas, ou estão em risco de chumbar. Incorre-se erradamente na desvalorização dos alunos que como seres biopsicossociais poderão ter dificuldades a outros níveis que não Educacionais e que lhes prejudicam os resultados escolares, nomeadamente, dificuldades emocionais. Estas situações revelam hábitos que há muito são rejeitados pela legislação: as Escolas só querem os bons alunos e as avaliações elaboradas pelos técnicos mostram-se constantemente ambíguas. E se na gíria se identifica o EP como mais facilitador, deve-se considerar que este reconhecimento não é de todo verdadeiro.


Deste modo, sente-se muita dificuldade em trabalhar com alunos NEE sobretudo quando se deteta que a alguns alunos foi negada ou dificultada a possibilidade de evolução escolar "normal". Serão as nossas escolas Inclusivas, ou teimosamente Exclusivas?


Parece urgente que técnicos, docentes, direção das Escolas e SE trabalhem com sentido de Comunidade, para que passemos a incluir melhor os alunos com NEE."




In Região de Cister




Patrícia Fonseca


Formadora e Psicóloga EPNazaré


Hoje.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O Regresso

Há aproximadamente dois anos que não escrevo neste espaço...e que saudades.



É lamentável que estes dois anos tenham sido os de maior crescimento, aprendizagem e oportunidades e eu não tenha colocado na minha página principal o que tenho vindo a fazer.



Começo por deixar o texto que escrevi tão simplesmente para divulgação das consultas de Psicologia no Centro Social da Freguesia de Famalicão, Nazaré.



Brevemente deixarei um outro que escrevi para o região de Cister e o próximo que terei de entregar até dia 3 de Janeiro também para o Região de Cister.

Sobretudo, estou ansiosa por escrever sobre a minha estadia na Nazaré, que tem sido um misto de aventura, emoções fortes, descoberta, valorização e felicidade.



Embora não se consiga ler, este texto evoca a desmistificação do Psicólogo, para que as pessoas não apresentem qualquer espécie de receio em pedir ajuda a um técnico especializado.










segunda-feira, 8 de março de 2010

A mulher no mundo do trabalho



O mundo do trabalho tem sofrido inúmeras alterações no decorrer dos séculos XIX e XX. A multiplicação da população mundial e a duplicação da esperança média de vida provocaram o aumento da mão-de-obra sem precedentes.


A entrada da mulher no mercado de trabalho é marcada, sobretudo, com as I e II Guerras Mundiais, quando os homens iam para as frentes de batalha e as mulheres passavam a assumir os negócios da família e a posição dos homens no mercado de trabalho. No final da Guerra muitos homens morreram e as mulheres sentiram a necessidade de sair, de deixar a casa e os filhos para realizarem trabalhos que permitissem sustentar a família. Desde então, algumas leis passaram a beneficiar as mulheres. Ficou estabelecido na Constituição de 32 que “ausência de distinção de sexo, a todo o trabalho de igual valor corresponderia um salário igual; veda-se o trabalho feminino das 22 horas às 5 da manhã; é proibido o trabalho da mulher grávida durante o período de 4 semanas antes do parto e 4 semanas depois; é proibido despedir mulheres grávidas pelo simples facto de estarem grávidas”. Baseado no facto, do homem trabalhar e sustentar a mulher, estas mulheres trabalhavam 14 a 18 horas por dia com diferenças salariais acentuadas.


O século XX revela uma inversão de papéis. As mulheres conquistam o mundo dos negócios e os homens aprendem a manter o lar e cuidar dos filhos. O Mundo mudou e sorri para valores femininos indiscutíveis. Com as poucas oportunidades oferecidas, as mulheres mostraram, através da sensibilidade feminina, a capacidade de trabalhar em equipa (marcada pela diferença e heterogeneidade) contrariando o antigo individualismo. Equipas desta natureza, quando actuam em sinergia fazem emergir soluções variadas e criativas para problemas vistos como insolúveis. A mulher surge com a persuasão em oposição ao autoritarismo, a cooperação no lugar da competição. Vai caindo a Era dos homens; que promovem guerras, realizam atentados, provocam tumultos nos estádios e destroem o meio ambiente.


Hoje o perfil das mulheres é muito diferente do início do século XX. Além de trabalharem e ocuparem cargos de responsabilidade assim como os homens, aglutinam as tarefas tradicionais: ser mãe, esposa e dona de casa.


Os salários não acompanharam esta evolução. As mulheres continuam a ganhar cerca de 30% menos que os homens desempenhando as mesmas funções. É uma luta para continuar.


Pelo menos, as mulheres já provaram que além de óptimas cozinheiras, podem também ser motoristas, mecânicas, engenheiras, advogadas e sem ficar atrás de nenhum homem. Já está mais que provado que as mulheres são perfeitamente capazes de cuidar de si, de conquistar aquilo que desejam e de provocar mudanças profundas no curso da história.


À que continuar este excelente trabalho.


A sexualidade feminina: evolução no último século



No que confere à sexualidade, no século XIX o homem lembraria o cérebro, inteligência, razão lúcida, capacidade de decisão, enquanto, que as mulheres lembrariam coração, sensibilidade, sentimentos. A relação de submissão por parte da mulher e dominância do homem estava na base de uma sociedade patriarcal.


Nos relacionamentos amorosos surgem os Flirt nos anos 50/60 (jogo de carícias, olhares, gestos, sorrisos), que para os homens não causava prejuízo algum, porém a mesma situação era diferente para as mulheres. Nos aclamados anos dourados, as mulheres deveriam ter cuidado para não “manchar a reputação”. Além de comprometer as hipóteses de candidata a esposa, a prática do Flirt por parte das mulheres revelava uma iniciativa feminina na conquista do homem, o que também era condenável. A iniciativa da conquista era sempre atribuída ao homem, se a mulher não se casasse era considerada fracassada socialmente, por isso as mulheres utilizavam estratégias antes, para atrair dependentes. Procuravam estar sempre de bom humor, ser amáveis e vestirem-se bem. Raparigas de família não abusavam do álcool, esse era um privilégio apenas masculino, elas de preferência não bebiam. Piadas mais provocantes eram impróprias, ou seja, a rapariga deveria impor sempre o respeito; o importante era as aparências e o cumprimento das regras, e não a espontaneidade e a vontade da rapariga. O namoro era considerado uma etapa preparatória para o noivado e o casamento, servia como uma fase de adaptação do casal. A rapariga deveria mostrar-se prendada, recatada, atenciosa. Nesta época as raparigas eram catalogadas de “raparigas de família” e “raparigas levianas”. As raparigas de família eram respeitadas pela sociedade da época, poderiam casar e ser donas de casa, porém deveriam manter-se virgens até ao casamento. Às levianas tudo era negado, eram mal faladas e não aceites pela sociedade. Desde muito cedo a mulher devia ter os seus sentimentos devidamente “domesticados e abafados”. Toda a mulher que fosse separada sofria de preconceito da sociedade e estava constantemente a sentir a sua conduta moral ser vigiada.


É com o surgimento da pílula, ainda na década de 60 que o direito da mulher de exercer actividade sexual desvinculada da procriação foi evidenciado. Deste modo, a mulher consegue separar sexo de casamento. Se nos anos dourados uma mulher com mais de 20 anos de idade, sem perspectivas de casar era vista como encalhada; hoje está na idade de continuar a estudar e preocupar-se primeiro com o seu futuro profissional e a sua estabilidade financeira.


Contudo, o tema da sexualidade continua a ser um assunto controverso. Se para as mulheres a virgindade já não é um tabu tão marcado, os homens consideram importante que as suas mulheres não tenham tido muitos parceiros. A preocupação com a virgindade deu lugar à preocupação com a escolha da hora para iniciar a vida sexual e a do parceiro ideal para esta relação. Deste modo, para as mulheres, actualmente, é mais fácil dar liberdade à sua sexualidade em relações de curta duração, porque a virgindade deixou de ser tabu e a separação ou divórcio já são socialmente aceites. Esta liberdade nos relacionamentos podem ser vistas como positivas, uma vez que conhecer muitas pessoas permite às mulheres fazer escolhas amorosas mais seguras.


As mulheres estão mais independentes, o casal deve caminhar junto na mesma direcção, mas ambos têm poder de decidir sobre o rumo a ser percorrido, ao contrário da época em que as mulheres não tinham opinião. O companheirismo é por isso, a chave dos relacionamentos amorosos actuais. As mulheres são mais livres, podem decidir se querem ou não ter filhos, casar ou não casar, investir ou não numa carreira profissional, tomar ou não iniciativa nos relacionamentos amorosos. As mulheres tanto podem escolher repetir os “antigos” comportamentos esperados do género, como optar por atitudes mais “modernas”.


Se nos anos 50 o processo para iniciar um relacionamento era muito mais longo e encarado com mais formalidade; inicialmente o casal conhecia as respectivas famílias e amigos e os avanços do contacto físico demoravam a acontecer; actualmente não existe uma forma de começarem.


Na sexualidade o que se pede às mulheres é moderação. Evoluir é bom, sem dúvida, mas para o bom caminho, sem que se seja demasiado radical. Igualdade de géneros não implica o mesmo tipo de comportamento.